PAISAGEM

ORAÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

OH! JESUS MEU ETERNO PAI DO CÉU, DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SOIS O ME REFÚGIO, MEU GUIA, MINHA LUZ QUE ILUMINA TODO MEU CAMINHO, ME PROTEJA, ME AJUDE, ME DÊ ÂNIMO, CORAGEM E MUITA CONFIANÇA. FIQUE SEMPRE COMIGO. DAI-ME UMA PAZ QUE BROTA DO MEU CORAÇÃO. DAI-ME A GRAÇA DE CONSEGUIR FAZER ALGO PARA VOS AGRADAR. DAI-ME FORÇA, A DECISÃO E CORAGEM. ENVIE TEU ESPÍRITO SANTO E TUDO SERÁ CRIADO. NÃO DEIXE TARDAR EM VOS AGRADECER. ILUMINE MINHA MENTE QUE DEVO FAZER. AJUDE QUE EU NÃO ME ESQUEÇA DE VOS AGRADECER. JESUS FIQUE SEMPRE COMIGO. DOCE CORAÇÃO DE MARIA, RAINHA DO CÉU E DA TERRA. SEJA NOSSA SALVAÇÃO. AMÉM

Observação: Esta oração foi escrita por minha mãe em seus últimos dias de vida /1993. Saudades!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mensagem aos meus alunos e alunas!

"Cada pessoa que passa em nossa vida, 
Passa sozinha, 
É porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. 
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, 
E não nos deixa só,
Porque deixa um pouco de si
E leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida
E a prova de que as pessoas não se encontram por acaso!
Charles Chaplin

NÍVEIS DE LEITURA DE UM TEXTO

O GALO QUE LOGROU A RAPOSA
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta:
― Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor
― Muito bem! ― exclama o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... Como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:
― Infelizmente, amigo Co-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Contra esperteza, esperteza e meia.

(LOBATO, Monteiro, Fábulas, 19. ed. São Paulo. Brasiliense, s. d. p. 47)

1º NÍVEL DE LEITURA

• Um galo espertalhão, consciente de que a raposa é inimiga, coloca-se sob proteção, fora do alcance das suas garras;
•a raposa tenta convencer o galo de que não há mais guerras entre os animais e que se instaurou a paz;
•o galo acredita na fala da raposa, mostra-se alegre e convida-a a esperar três cães para que também eles participem da confraternização;
• a raposa, sem negar o que dissera ao galo, alega ter pressa e vai embora.

2º NÍVEL DE LEITURA
•O galo dá mostras de ter consciência de que os animais estão em estado de guerra;
•A raposa dá mostras de que os animais estão em estado de paz;
• No nível do fingimento, isto é, da aparência, ambos percebem ter entrado em acordo, mas, no nível da realidade, isto é, da essência, os dois continuam em desacordo.

3º NÍVEL DE LEITURA (leitura mais abstrata que resume o texto todo)
• Afirmação da belicosidade (da guerra) ― negação da belicosidade
•Afirmação da pacificação

•Tudo isso, como se viu, no nível apenas do fingimento, ou seja, do faz-de-conta.
•A esperteza do galo manifestou-se exatamente no fato de ter dado a impressão de estar de acordo com a raposa, quando na realidade continuou em desacordo e com isso preservou sua vida.

O texto admite três planos distintos na sua estrutura:

1) Uma estrutura superficial, onde afloram os significados mais concretos e diversificados. É nesse nível que se instalam no texto o narrador, os personagens, os cenários, o tempo e as ações concretas;

2) Uma estrutura intermediária, onde se definem basicamente os valores com que os diferentes sujeitos entram em acordo ou desacordo;

3) Uma estrutura profunda, onde ocorrem os significados mais abstratos e mais simples. É nesse nível que se podem postular dois significados abstratos que se opõem entre si e garantem a unidade do texto inteiro.

PLATÃO, Francisco e FIORIN, José Luís. Para entender o texto. São Paulo: Ática.

Crônica: Qualidades do Professor, de Cecília Meireles


Se há uma criatura que tenha necessidade de formar e manter constantemente firme uma personalidade segura e complexa, essa é o professor. 
Destinado a pôr-se em contato com a infância e a adolescência, nas suas mais várias e incoerentes modalidades, tendo de compreender as inquietações da criança e do jovem, para bem os orientar e satisfazer sua vida, deve ser também um contínuo aperfeiçoamento, uma concentração permanente de energias que sirvam de base e assegurem a sua possibilidade, variando sobre si mesmo, chegar a apreender cada fenômeno circunstante, conciliando todos os desacordos aparentes, todas as variações humanas nessa visão total indispensável aos educadores. 
É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa personalidade assim. Ser ao mesmo tempo um resultado — como todos somos — da época, do meio, da família, com características próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada aluno, descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para se poder pôr em contato com ela, e estimular-lhe o poder vital e a capacidade de evolução. 
E ter o coração para se emocionar diante de cada temperamento. 
E ter imaginação para sugerir. 
E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados. 
E saber ir e vir em redor desse mistério que existe em cada criatura, fornecendo-lhe cores luminosas para se definir, vibratilidades ardentes para se manifestar, força profunda para se erguer até o máximo, sem vacilações nem perigos. Saber ser poeta para inspirar. Quando a mocidade procura um rumo para a sua vida, leva consigo, no mais íntimo do peito, um exemplo guardado, que lhe serve de ideal. 
Quantas vezes, entre esse ideal e o professor, se abrem enormes precipícios, de onde se originam os mais tristes desenganos e as dúvidas mais dolorosas! 
Como seria admirável se o professor pudesse ser tão perfeito que constituísse, ele mesmo, o exemplo amado de seus alunos! 
E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma classe, pudesse morar para sempre na sua vida, orientando-a e fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da sua recordação. 

Texto de Cecília Meireles, extraído do livro Crônicas de Educação 3 Ilustrado por Laurabeatriz 
Meu objetivo é simplesmente incentivar a leitura de meus alunos e pessoas que se sintam atraídas pela magia do ato de ler.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Breve informação sobre a crônica e ...


• Cronos, divindade mitológica que representa o tempo
• Primeiro grande cronista da Língua Portuguesa: Fernão Lopes
• Crônicas modernas deixaram de lado o aspecto de registro histórico da classe dominante e anotam com humor, ironia ou lirismo as banalidades do cotidiano
• Crônicas, geralmente, tem a intenção de divertir
• Existem diferentes tipos de crônica:
Crônica descritiva: predomina a caracterização de elementos no espaço
Crônica narrativa: história envolvendo personagens, enredo, etc.
Crônica narrativo-descritiva: predomínio das narrações e descrições
Crônica lírica: linguagem poética e metafórica
Crônica metalingüística: fala sobre o próprio ato de escrever
Crônica reflexiva: reflexões filosóficas sobre vários assuntos

Resumo: Grande Edgar, de Luis Fernando Veríssimo
• Dois amigos se encontram e um não se lembra do outro
• Possibilidade de soluções:
“ Um, o curto, grosso e sincero.  – Não.”
“Outro caminho, menos honesto mas igualmente razoável, é o da dissimulação.(...)
- Desculpe, deve ser a velhice, mas...”
“E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e ruína. E o que, naturalmente, você escolhe.” 
• Diversas tentativas e nomes são sugeridos pelo interlocutor
“Você abandonou todos os escrúpulos. Ao Diabo com a cautela. Já que o vexame é inevitável, que ele seja total, arrasador. Você está tomado por uma espécie de euforia terminal. De delírio do abismo. Como que conhece o Bituca?”
“ Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “ Grande Edgar”.Mas jura que  é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar” Você está me reconhecendo?”Não dirá nem não. Sairá correndo.” 
“– Não.”
“Outro caminho, menos honesto mas igualmente razoável, é o da dissimulação.(...)
- Desculpe, deve ser a velhice, mas...”“E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e ruína. E o que , naturalmente, você escolhe.” 
 “ Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “ Grande Edgar”.Mas jura que  é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar” Você está me reconhecendo? ”Não dirá nem não. Sairá correndo.”
Obs.: Selecionei apenas algumas partes deste conteúdo. O resumo na íntegra está disponível no site postado abaixo. (Por: Professor Gilmar)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

História dos Quadrinhos

  Yellow Kid, de Richard Felton Outcault
 Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a8/YellowKid.jpeg/175px-YellowKid.jpeg
Oficialmente em quase todo o mundo, o personagem Yellow Kid, de Richard Felton Outcault é considerado o primeiro personagem de histórias em quadrinhos no seu formato de arte impressa como é concebida e conhecida em nossos tempos. Porém há precursores e obras que discutem tal fato.
 História de Mr. Vieux – Bois, de Rodolphe Topffe (1827)
Fonte: http://www.universohq.com/quadrinhos/2011/imagens/1HQ_04_topffer.jpg
Max e Moritz, de Wilhelm Busch (1865)
 Fonte: http://old.enciclopedia.com.pt/images/max_moritz.jpg

 A Família Fenouillard, de Christophe (1889)
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-Y-4vxBeLJtA/ThVsrSdpHII/AAAAAAAAGcg/QLICzs1ThSs/s1600/christophe_fenouillard_d1.jpg 
Cronologicamente, em 1827, na Suíça, o desenhista Rodolphe Topffer publicou a “História de Mr. Vieux – Bois” ; em 1865, Wilhelm Busch, na Alemanha, desenhou a obra “ Max e Moritz” ; e em 1889, na França, Christophe lançou “A Família Fenouillard”. 
As Cobranças, de Agostini (1867)

Fonte: http://omelete.uol.com.br/imagens/quadrinhos/artigos/angelo_agostini/cobrador.gif 
 As Aventuras de Nho-Quim” (1869)
http://i247.photobucket.com/albums/gg147/planetamongo/Quadrinacional/AAgostn/06-nhoquim-cao.jpg 

 Fonte: http://www.universohq.com/quadrinhos/images/Ze-Caipora-em-apuros.jpg
“Zé Caipora” (1883)
No Brasil, tivemos os trabalhos do desenhista Agostini, italiano de nascimento, mas radicado no nosso país, que desenhou obras como “ As Cobranças” (1867), “As Aventuras de Nho-Quim” (1869), e “Zé Caipora” (1883).

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-WDyAzmZUM_M/TsBvk0kIfCI/AAAAAAAAB3w/j00fSJN_P8c/s1600/Yellow+Kid.jpg
O surgimento de Yellow Kid, seria o embrião do formato padrão de quadrinhos como conhecemos em nossos dias, consta como primeiro personagem a ter voz própria através do uso de balões, causando a integração entre personagem desenhado e texto em cenas seqüenciais. Yellow Kid conquistou público próprio na imprensa norte-americana, nos fins do século XIX. O termo Yellow Kid (menino amarelo) faz alusão à imprensa amarela norte-americana, uma imprensa sensacionalista, aqui no Brasil referida como “imprensa marrom”.
Na imprensa americana desenrolou a tradição de tiras diárias de humor para o grande público, favorecidas com o avanço do uso de cores nas impressões das rotativas. O primeiro segmento que se alternou das tiras de humor foi as seqüências de aventura, que viriam posteriormente desdobrar no surgimento de super-heróis.
O surgimento de segmentos e públicos específicos a partir da década de 20, merece um capítulo a parte, pela complexibilidade de fatos. O quadrinho se expandiu pelo mundo de maneira industrial e autoral, assumindo vários nomes como quadrinhos e gibi (Brasil); banda desenhada (Portugal); bande dessinée (França); fumetti (Itália); tebeos (Espanha); historietas (Argentina); manga (Japão); e encantando gerações e destacando grandes artistas.  ( por Fernando Rebouças)

 

Adaptação da fonte: http://www.infoescola.com/desenho/historia-dos-quadrinhos/

 História em Quadrinhos no Brasil


 




 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aqui as 25 dicas aos alunos, pais e direção da escola.

01. Aprenda o nome dos seus alunos
02. Lembre a data de aniversário deles
03. Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
04. Olhe nos olhos quando conversar com eles
05. Ria junto com eles
06. Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
07. Encoraje-os a pensar grande
08. Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
09. Compartilhe do entusiasmo deles
10. Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
11. Ajude-os a tornarem-se experts em algo
12. Elogie mais e critique menos
13. Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
14. Respeite-os sempre
15. Esteja sempre disponível para ouví-los
16. Apareça nos eventos que eles realizarem
17. Encontre interesses em comum
18. Desculpe-se quando fizer algo errado
19. Ouça a música favorita deles com eles
20. Acene e sorria quando estiver longe
21. Agradeça-os
22. Deixe claro o que você gosta neles
23. Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
24. Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
25. Dê-lhes sua atenção individual
    Professor, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral.
    Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.
Créditos ao S.O.S Professores.

MEC divulga Plano Nacional de Educação 2011-2020

O texto passará por análise e votação no Congresso Nacional

MEC divulga Plano Nacional de Educação 2011-2020
 
Da Redação do Todos Pela Educação
O Plano Nacional de Educação (PNE) para a próxima década foi entregue pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (15). O documento deverá ser enviado ao Congresso, para apreciação dos parlamentares e, após aprovação, servirá como diretriz para todas as políticas educacionais do País.
Conheça abaixo as metas para a Educação expostas no Plano:
Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.
Meta 2: Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda população de 6 a 14 anos.
Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária.
Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.
Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade.
Meta 6: Oferecer Educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de Educação Básica.
Meta 7: Atingir as seguintes médias nacionais para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb):
Ideb
2011
2013
2015
2017
2019
2021
Anos iniciais do ensino fundamental
4,6
4,9
5,2
5,5
5,7
6,0
Anos finais do ensino fundamental
3,9
4,4
4,7
5,0
5,2
5,5
Ensino médio
3,7
3,9
4,3
4,7
5,0
5,2

Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.
Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional
Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos na forma integrada à Educação profissional nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
Meta 11: Duplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta.
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
Meta 13: Elevar a qualidade da Educação Superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de Educação Superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.
Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de60 mil mestres e 25 mil doutores.
Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, que todos os professores da Educação Básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
Meta 16: Formar 50% dos professores da Educação Básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.
Meta 17: Valorizar o magistério público da Educação Básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.
Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.
Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.
Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em Educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do produto interno bruto do País.
Disponível em: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/12514/mec-divulga-plano-nacional-de-educacao-2011-2020 e acesso em 18 jan. 2011.

10 dicas para interpretar um texto

Interpretar um texto não é uma arte, é algo que todos nós deveríamos teoricamente estar aptos a fazer depois de devidamente alfabetizados, mas na verdade sabemos que na prática isso não é bem assim. Vários fatores podem contribuir para que tenhamos mais ou menos dificuldades para interpretar, como nossa cultura geral, se dominamos ou não o assunto tratado no texto, o vocabulário empregado e também o estilo do autor. Textos em estilo rebuscado, cheios de termos técnicos e frases longas (como essas que incluí aqui) podem confundir e o resultado vai deixar a desejar.
Não há como “ensinar” a interpretar um texto com um artigo apenas, é um longo processo que depende de uma ação global que leva tempo, mas aqui váo algumas dicas que poderão ajudar.
1- Leia todo o texto antes de começar a responder as perguntas
É necessário pelo menos saber do que se trata antes de tentar achar respostas. Desista da ideia de “ganhar tempo” sem ter que ler tudo, apenas “escaneando” as partes do texto que têm as respostas que procura. Para confundir, algumas vezes o que é afirmado em uma parte do texto é depois desmentido em outra parte mais abaixo. Veja no exemplo abaixo:
“Primeiramente escolhemos a segunda-feira para nossas reuniões mensais mas depois percebemos que esse era também o dia do maior número de faltas entre os funcionários, então optamos por transferir nossas reuniões para a terça-feira.
Se a pergunta for: “Em que dia acontecem as reuniões citadas no texto?” e você só ler a primeira parte, vai optar erroneamente pela opção “segunda-feira”, quando no final do mesmo parágrafo está escrito que elas foram transferidas para a terça-feira. Você tem que ler tudo antes de começar a responder para não cair nessa armadilha.
2- Leia o enunciado das perguntas antes de responder. 
Parece óbvio mas mais de um candidato perdeu pontos em provas de vestibular e concursos porque não reparou que o enunciado era: “marque a resposta que não é verdadeira” e, presumindo que deveria marcar a verdadeira, marcou a primeira que encontrou no texto e seguiu adiante. E isso nos leva à terceira dica.
3- Leia atentamente todas as alternativas antes de escolher. Uma alternativa que pode parecer verdadeira vai parecer menos apropriada depois que você tiver lido todas as outras. Nem sempre a primeira que parece verdadeira realmente é. Leia todas antes de se decidir.
4- Se as alternativas forem muito parecidas grife com o lápis a parte que é diferente. Nosso cérebro trabalha melhor com uma quantidade menor de informações de cada vez. Grifando as partes diferentes você irá focar apenas na parte que é diferente, já que a parte que é igual não irá determinar a alternativa correta. Veja nas alternativas abaixo e entenderá o que quero dizer:
a) O suspeito chegou ao escritório às 9 da manhã.
b) O suspeito deixou ao escritório às 9 da manhã.
c) O suspeito deu uma saída às 9 da manhã mas voltou logo em seguida.
d) O suspeito ficou no escritório por 9 horas.
Agora que já grifou a parte diferente, precisa voltar ao texto e ver se há referência à manhã (se não houver, já elimina a, b e c, sobrando apenas d); se retornou (elimina a, b, d e sobra c); e assim por diante.
5- Quando uma resposta pode estar contida em duas partes do texto grife-as e compare com cuidado. 
No exemplo dado na dica 1, você grifaria: “escolhemos a segunda-feira” e “optamos por transferir… terça-feira.” Depois você verá que se uma data é “escolhida” e depois “transferida”, vale a data para a qual foi transferida.
6- Preste atenção às palavras que parecem não ter importância. 
Essas palavras podem fazer toda a diferença. Veja as frases abaixo:
a) Ela não queria ir conosco, mas concordou no final.
b) Ela queria ir conosco, porém discordou no final.
c) Ela queria ir conosco, e concordou no final.
d) Ela não queria ir conosco, portanto discordou no final.
Vemos que há poucas diferenças nas frases, mas em a e c ela foi, enquanto que em b e d ela não foi. Também notem que em a e d ela não queria ir a princípio, enquanto que em b e c ela já demonstrou essa disposição de início. As palavras que determinam as diferenças são: não, mas, porém, e, portanto. Se você só lê superficialmente não vai perceber essas diferenças.
7- Em caso de dúvida, tente reduzir sua margem de erro. 
Se achar difícil responder a uma questão com quatro alternativas, tente reduzí-las a pelo menos duas, eliminando as que não podem ser. Geralmente esses testes contém pelo menos duas questões que são absurdas ou que podem ser eliminadas à primeira leitura. Com quatro questões em aberto, chutando sua margem de acerto será de 25% (a de erro será 75%, portanto bem maior). Eliminando duas respostas sua margem se equilibra, você tem 50% de chances de acertar ou errar. Não é o ideal mas a estatística já é bem mais favorável.
8- Responda primeiro o que sabe. 
Ficar perdendo tempo com questões mais difíceis fará com que acabe errando as mais fáceis. Nosso emocional pode nos ajudar ou atrapalhar e nós é que decidimos o que vai ser. Leia e se não conseguir achar a resposta, marque um “x” ao lado das questões que não consegue responder de primeira, responda as outras e siga assim, “pulando” e marcando as mais difíceis e resolvendo as mais fáceis. Quando terminar com as fáceis retorne às difíceis, se não puder responder reduza a duas alternativas e chute. Se você não sabe não há como descobrir a resposta.
9- Tente visualizar o que está escrito. 
Muitas vezes o que faz sentido no papel, quando visualizado não fará mais sentido e veremos que trata-se de uma “pegadinha”. Quando você lê “e ela entrou porta adentro esbravejando”, tente imaginar essa cena, assim ficará mais fácil entender o texto, as intenções do autor e perceber possíveis discrepâncias nas alternativas apresentadas.
10- Mantenha a calma. 
Não importa se o texto é longo, se é difícil, se há muitas questões. Desesperar-se só irá causar um bloqueio mental que o fará errar tudo e provocará o famoso e temido “branco”. Melhor responder calmamente (e corretamente) 70% das questões e chutar as outras (se não der tempo de resolver todas) do que fazer tudo às pressas e se enrolar todo.
Espero que essas dicas ajudem, voltarei com mais 10 em outra ocasião. Para receber notificações quando forem feitas atualizações, siga o blog ou algum dos links abaixo:

História da Escrita

Na Pré-História o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos nas paredes das cavernas. Através deste tipo de representação (pintura rupestre), trocavam mensagens, passavam idéias e transmitiam desejos e necessidades. Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas.
Criação da escrita e sua história
Foi somente na antiga Mesopotâmia que  a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever.  
Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente letras maiúsculas. Contudo, na época em que estas começaram a ser escritas nos pergaminhos, com auxílio de hastes de bambu ou penas de patos e outras aves, ocorreu uma modificação em sua forma original e, posteriormente, criou-se um novo estilo de escrita denominado uncial. O novo estilo resistiu até o século VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias lindamente escritas.
 Na Alta Idade Média, no século VIII, Alcuíno, um monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno. Contudo, este novo estilo também possuía letrasmaiúsculas e minúsculas.
 Com o passar do tempo, esta forma de escrita também passou por modificações, tornando-se complexa para leitura. Contudo, no século XV, alguns eruditos italianos, incomodados com este estilo complexo, criaram um novo estilo de escrita.
 No ano de 1522, um outro italiano, chamado Lodovico Arrighi, foi o responsável pela publicação do primeiro caderno de caligrafia. Foi ele quem deu origem ao estilo que hoje denominamos itálico.  
Com o passar do tempo outros cadernos também foram impressos, tendo seus tipos gravados em chapas de cobre (calcografia). Foi deste processo que se originou a designação de escrita calcográfica.
Você sabia?
Existe uma ciência que estuda as escritas antigas, seus símbolos e significado. Esta ciência é chamada de Paleografia.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/historiadaescrita.htm

A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS

Em todo o mundo, as pessoas conhecem a história dos Três Porquinhos. Ou pelo menos, acham que conhecem. Mas, eu vou contar um segredo. Ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história.
Eu sou o lobo Alexandre T. Lobo. Pode me chamar de Alex. Eu não sei como começou este papo de Lobo Mau, mas está completamente errado. Talvez seja por causa de nossa alimentação. Olha, não é culpa minha se lobos comem bichinhos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburgers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.
Mas como eu estava dizendo, todo esse papo de Lobo Mau está errado. A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar.
No tempo do Era Uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida vovozinha. Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito. Fiquei sem açúcar. Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho. Agora, esse vizinho era um porco. E não era muito inteligente também. Ele tinha construído a casa de palha. Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha. É claro que sim, que bati, a porta caiu. Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros. Então chamei: “Porquinho, você está aí?” Ninguém respondeu.
Eu já estava a ponto de voltar para casa sem o açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Foi quando meu nariz começou a coçar. Senti o espirro vindo. Então inflei. E bufei. E soltei um grande espirro.
Sabe o que aconteceu? Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha. E bem no meio do monte de palha estava o Primeiro Porquinho – mortinho da silva. Ele estava em casa o tempo todo. Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi. Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheeseburger dando sopa.
Eu estava me sentindo um pouco melhor. Mas ainda não tinha minha xícara de açúcar. Então fui até a casa do próximo vizinho. Esse era um pouco mais esperto, mas não muito. Tinha construído a casa com lenha. Toquei a campainha da casa com lenha. Ninguém respondeu. Chamei: “Senhor Porco, senhor Porco, está em casa?”
Ele gritou de volta: “Vá embora Lobo. Você não pode entrar. Estou fazendo a barba de minhas bochechas rechonchudas”. Ele tinha acabado de pegar na maçaneta quando senti outro espirro vindo. Inflei. E bufei. E tentei cobrir minha boca, mas soltei um grande espirro. Você não vai acreditar, mas a casa desse sujeito desmoronou igualzinho a do irmão dele.
Quando a poeira baixou, lá estava o Segundo Porquinho – mortinho da silva. Palavra de hora. Na certa você sabe que comida estraga se ficar abandonada ao relento. Então fiz a única coisa que tinha de ser feita. Jantei de novo. Era o mesmo que repetir um prato. Eu estava ficando tremendamente empanturrado. Mas estava um pouco melhor do resfriado.
E eu ainda não conseguira aquela xícara de açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Então fui até a casa do próximo vizinho. Esse sujeito era irmão do Primeiro e do Segundo Porquinho. Devia ser o crânio da família. A casa dele era de tijolos. Bati na casa de tijolos. Ninguém respondeu. Eu chamei: “Senhor Porco, o senhor está?” E sabe o que aquele leitãozinho atrevido me respondeu? “Caia fora daqui, Lobo. Não me amole mais.”
E não me venham acusar de grosseria! Ele tinha provavelmente um saco cheio de açúcar. E não ia me dar nem uma xicrinha para o bolo de aniversário da minha vovozinha. Que porco! Eu já estava quase indo embora para fazer um lindo cartão em vez de um bolo, quando senti um espirro vindo. Eu inflei. E bufei. E espirrei de novo.
Então o Terceiro Porco gritou: “E a sua velha vovozinha pode ir às favas.” Sabe sou um cara geralmente bem calmo. Mas quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça. Quando a polícia chegou, é evidente que eu estava tentando arrebentar a porta daquele Porco. E todo o tempo eu estava inflando, bufando e espirando e fazendo uma barulheira.
O resto, como dizem, é história.
Tive um azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantado os outros dois porcos. E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante. Então enfeitaram e exageraram a história como todo aquele negócio de “bufar, assoprar e derrubar sua casa”.
E fizeram de mim um Lobo Mau. É isso aí. Esta é a verdadeira história. Fui vítima de armação. Mas talvez você possa me emprestar uma xícara de açúcar”.